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terça-feira, novembro 01, 2011

As Melhores Lojas de Quadrinhos de São Paulo

As Melhores Lojas de Quadrinhos de São Paulo



Com o fechamento temporário da minha comic shop favorita, a Super Comics do meu amigo Eder Russo, fiquei meio orfão de uma loja física de quadrinhos. Continuo comprando coisas novas pela westfieldcomics.com e coisas antigas na milehighcomics.com e na mycomicshop.com. Mas mesmo assim resolvi fazer um ranking das melhores lojas de quadrinhos que existem aqui em São Paulo.

Estive em praticamente todas elas, em breve vou postar umas fotos e uma resenha das melhores. Em algumas sou cliente frequente, em outros só visito pra fuçar e comparar preços. Mas tem algumas que não estive fisicamente, as menorzinhas que invariavelmente vendem mais mangás do que hqs, assim não responsabilizo se deixarem de existir nos próximos meses ou anos. Tocar uma loja de gibi no Brasil, mesmo em São Paulo, ainda é uma grande aventura...

Sinto saudades dos papos, dos dias e horas que passei nas falecidas Alex Comics, Rocket Comics e Forbidden Planet. A Super Comics continua funcionando, por enquanto está atendendo da mesma forma especial e particular no e-mail supercomics@uol.com.br, e em breve o site estará disponível novamente.



Super Comics
Rua Gandavo, 58
Vila Clementino
São Paulo, SP
11 5579-4762
supercomics@uol.com.br
Comix Book Shop
Alameda Jaú, 1998
Jardim Paulista
São Paulo, SP 01420-002
11 3088-9116

Terramédia/Devir Livraria
Rua Teodureto Souto, 642
Cambuci
São Paulo, SP 01539-000
11 2127-8752

Rika Comic Shop
Rua Augusta, 1371, Loja 10/11
Consolação
São Paulo, SP 01305-100
11 3284-4908

Gibiteria
Praça Benedito Calixto, 158, Loja 11
Jardim Paulista
São Paulo, SP 05406-040
11 3167-4838
HQ Mix Livraria
Praça Franklin Roosevelt, 142
Consolação
São Paulo, SP 01303-020
11 3258-7740
Livraria Cultura
Livraria Saraiva
Livraria FNAC
Livraria da Vila
Livraria Siciliano

O Cara dos Quadrinhos
Rua 24 de Maio, 62, Loja 329
República
São Paulo, SP 01041-000
11 3337-3804

Esconderijo dos Heróis
Avenida São João, 324
Centro
São Paulo, SP 01036-000
11 3225-9913
Espaço Multiverso HQ
Rua Cardeal Arcoverde, 422
Pinheiros
São Paulo, SP 05408-000
11 2361-2201
Moonshadows Livraria
Rua Treze de Maio, 966
Bela Vista
São Paulo, SP 01327-000
11 3266-3916
Castelo do Gibi Gibiteria
Rua Parapuã,481, Loja 2
Freguesia do Ó
São Paulo, SP 02831-100
11 3923-2340
Fonomag
Rua da Glória, 242
Liberdade
São Paulo, SP 01510-000
11 3104-3329
Cidade de Papel
Rua Nazaré Paulista, 267
Vila Madalena
São Paulo, SP 05448-000
11 3868-1544
Anime Hunter
Avenida Liberdade, 363, Loja 310
Liberdade
São Paulo, SP 01503-000
11 3272-8426
Anime Jump Manga Store
Avenida Liberdade, 363, Loja 313
Liberdade
São Paulo, SP 01503-000
11 3271-4477
KyoHQ! Comic Shop
Rua Serra de Juréa, 35 A
Tauapé
São Paulo, SP 03323-020
11 2227-1132
JWorld
Avenida Jabaquara, 760, Loja 21
Praça da Árvore
São Paulo, SP 04046-100
11 5071-0430
Livraria Sol
Praça da Liberdade, 153
Liberdade
São Paulo, SP 01503-010
Oficina Cultural Revistaria
Rua Augusto de Tolle, 1029
Santana
São Paulo, SP 02405-001
11 2950-2982

sexta-feira, abril 01, 2011

Panini Comics Brasil publica Superman #100

Caros Editores,


Quero parabenizar a Panini Comics Brasil e seus editores pela marca histórica alcançada na revista Superman nesse mês de março de 2011: 100 edições! Parabéns! Realmente é um fato louvável e raro no mercado brasileiro de quadrinhos.

Foram poucas as revistas nacionais do Homem de Aço que ultrapassaram uma centena de edições. Enquanto nos EUA, a revista Action Comics está atingindo o número 900 nesse mesmo mês e a revista Superman bateu o número 700 em agosto passado, a história no Brasil é um pouco diferente.

A primeira vez que um título nacional do herói atingiu 100 edições foi no longínquo mês de dezembro de 1955 quando a EBAL, do saudoso pioneiro Adolfo Aizen, publicou Superman (1ª Série) #100, republicando histórias originalmente publicadas em Action Comics #196 (setembro de 1954), Adventure Comics #198 (março de 1954) e #193 (outubro de 1953).

A EBAL já publicava o Super-Homem por oito anos ininterruptos, e a distinção das séries se devia ao fato que Aizen havia estipulado que após o número 100, todas suas revistas voltariam ao número 1, para que no prazo de oito anos, qualquer jovem colecionador pudesse completar toda uma série. Dessa forma em sua longa história a EBAL publicou 5 séries da revista Superman, sendo que apenas as três primeiras séries chegariam a 100 números.

Em abril de 1964, a segunda série Superman da EBAL chegaria ao número 100 republicando a história de Three Dooms of Metropolis escrita por Bill Woolfolk e desenhada por Wayne Boring e Stan Kaye, publicada originalmente em Superman #94 (janeiro de 1955).

Já a terceira série teve sua centésima edição em agosto de 1972 republicando as histórias de Action Comics #404 (setembro de 1971). A quarta série chegaria apenas ao número 55 e a quinta série só teria 33 edições. Nenhum dos demais títulos do Homem de Aço que a EBAL ainda publicaria até outubro de 1983, e suas diversas séries, conseguiria atingir a famosa marca centenária, que dirá ultrapassá-la.

O fato só aconteceria 20 anos depois, quando em outubro de 1992, Editora Abril lançava nas bancas nacionais a edição 100 de Super-Homem (1ª Série) com 132 páginas e republicando as histórias publicadas em Superman vol. 2 #41 e #42, Adventures of Superman #464 e #465, Action Comics #651 e #652, narrando o arco The Day of the Krypton Man, produzido pelo formidável grupo composto por Dan Jurgens, Roger Stern, Jerry Ordway, George Pérez, Dennis Janke, Kerry Gamill, Brett Breeding e Art Thibert, originalmente publicado nos EUA pela DC Comics entre março e abril de 1990.

A primeira série do título Super-Homem da Editora Abril seria publicado até o número #147 em setembro de 1996 quando foi zerado para a publicação do arco Zero Hora em Super-Homem (2ª Série) #0.

Vivemos um momento verdadeiramente histórico, a Panini demonstrou que veio para marcar para sempre a história das histórias em quadrinhos no Brasil e particularmente a história nacional do primeiro de todos os super-heróis. Torço que a Panini continue publicando as aventuras do Super-Homem por mais infindáveis edições e que possa bater novas marcas históricas. E que venha o número 200!


Abraços,


Fabio Marques.
fabio.marques@super-homem.com


Carta publicada originalmente na revista Superman #100 pela Panini Comics Brasil em março de 2011.

segunda-feira, abril 27, 2009

Can I answer that in about five years?



Smallville: Construindo um novo Super-Homem


Com um sucesso cada vez mais crescente, a série Smallville, exibida pelo TheWB! e agora pelo SBT, ganha novos fãs e mostra que foi no passado das histórias em quadrinhos que os produtores buscaram sua maior fonte de referência para o seriado, como analisa para a revista SFN Fabio Marques, um dos grandes conhecedores da vida do Homem de Aço dentro e fora das telas.


Muito já foi dito e escrito sobre as vantagens e desvantagens de cada um dos universos DC, o anterior ou o posterior à Crise Nas Infinitas Terras, a série histórica da editora americana que reformulou e reestruturou o universo de seus super-heróis. Atualmente há um movimento nostálgico que mescla elementos do universo pré-Crise nas histórias atuais do Super-Homem. Foi nesse prisma que foi criada a série Smallville, que narra a vida de Clark Kent durante sua adolescência na pequena cidade do Kansas. Antes de ele se tornar o Super-Homem em Metrópolis. Algo como o Episódio I do Homem de Aço. A série, que é recordista absoluta de audiência em toda a história do canal norte-americano TheWB!, o mesmo que exibe Charmed e Dawson’s Creek, apresenta um personagem mais humano. Muito semelhante, inclusive, ao visto na minissérie Superman For All Seasons, escrita por Jeph Loeb em 1998 e, declaradamente, inspirado nas cenas da adolescência do herói mostradas no filme Superman, de Richard Donner.

Assim que chegou às telinhas, muitos fãs de quadrinhos caíram “matando” sobre a série, clamando que as histórias narradas não batiam com as histórias que eles conheciam dos quadrinhos, que muitos dos conceitos empregados lá eram blasfêmias. Sob um certo ponto de vista, esses leitores de quadrinhos estão certos, pois o Super-Homem que hoje habita as revistas em quadrinhos desde 1986, não conheceu Lex Luthor durante sua adolescência, definitivamente nunca foi amigo de Clark Kent como é narrado em Smallville. Isso tudo, contudo, é válido apenas nos quadrinhos publicados de 1986 para cá, pois na versão pré-Crise, tudo isso é verdade.

Desde sua primeira revista, em 1938, o Super-Homem teve várias origens e diferentes cronologias, da mesma forma que teve o vilão Lex Luthor. A primeira versão do Luthor, data de maio de 1940, na revista Action Comics #23, nessa história ele não era careca, na verdade, tinha uma vasta cabeleira ruiva e ele não era ainda o arquiinimigo do Homem de Aço, ele era apenas um cientista genial que planejava desafiar o super-herói com testes físicos e mentais apenas para provar sua superioridade. Até então aquele ainda era o primeiro encontro entre os dois. Exato um ano depois, na revista Superman #10 (maio de 1941), Luthor resurge, mas dessa vez totalmente careca.

Durante esses primeiros confrontos pouco era sabido sobre as origens e os motivos de seu ódio em relação ao Super-Homem. Mas com chegada dos anos 60, o Super-Homem começou a passar por pequenas correções e reformulações, e os editores acharam interessante contar como tudo começou. Assim na revista Adventure Comics #271 (abril de 1960), a origem do Luthor foi finalmente explicada: na sua juventude, ele era um fazendeiro em Smallville que vivia a sombra de seu pai e sonhava em se tornar um cientista. Ele era muito amigo do Superboy e colega de Clark Kent, mas não conhecia a segredo da dupla identidade. A amizade de ambos começou quando Luthor salvou a vida do Superboy dos efeitos de um meteoro de kryptonita. Em retribuição, o Superboy monta um pequeno laboratório para seu novo amigo.

Na tentativa de agradecer o gesto e selar a amizade, o jovem Luthor resolve desenvolver um antídoto para a kryptonita. Durante um dia inteiro ele se esmera na tarefa e tem sucesso, mas, por acidente, ele esbarra num frasco com ácido e incendeia o laboratório. Desesperado ele grita por socorro. O Garoto de Aço, em patrulha sobre Smallville, escuta o chamado e, com o seu super-sopro, apaga as chamas, porém mistura a fumaça com o antídoto de kryptonita. Quando a poeira assenta, Luthor está careca e enfurecido. Ele culpa o Superboy pelo ocorrido dizendo que o herói adolescente tinha inveja de sua inteligência. O Superboy pede desculpas, dizendo que foi um trágico acidente, mas isso não convence Luthor, que, obviamente, jura vingança eterna.



Em cada nova história narrada nas revistas do Superboy, depois dessa versão para a origem de Luthor, o vilão era mostrado como um grande cientista e um gênio que poderia usar seus dons para o bem da humanidade, mas, por sua formação e por causa do acidente, transformou-se numa constante ameaça. Na revista Superman #292 (outubro de 1975), numa história em flashback, o Super-Homem relembra sua amizade com o jovem Luthor e pondera como a formação rígida e a criação restritiva do pai de Luthor podem ter causado o desvio no seu comportamento.

A versão atual de Lex Luthor, criada por Marv Wolfman e John Byrne no pós-Crise, lançou mão de um artifício totalmente original para o personagem. Luthor não era mais um vilão, mas um milionário que deseja manter o controle e o poder da cidade de Metrópolis. Órfão de pai e mãe, Luthor construiu sua riqueza em cima de seus talentos científicos no desenvolvimento de artefatos bélicos para o governo americano e com sua capacidade de manipular as pessoas. Nessa versão, Luthor é responsável (direta ou indiretamente) por mais da metade dos empregos de sua cidade e fica furioso quando os cidadãos metropolitanos começam a dedicar mais atenção ao seu novo campeão: o Super-Homem. Novamente, os motivos de Luthor são a inveja e o ciúme do Super-Homem.

Para compor o jovem Lex Luthor da série Smallville, os produtores Miles Millar e Alfred Gough fizeram uma mistura de todas essas versões. Da mesma forma que a versão pré-Crise esse Luthor perdeu os cabelos devido a um acidente com kryptonita “provocado” pelo herói kryptoniano e tem um pai castrador que o impede de perseguir seus sonhos. Lionel Luthor, o seu pai no seriado, é um milionário poderoso como o Lex do universo pós-Crise. O novo Luthor interpretado por Michael Rosenbaum também sente inveja e ciúmes de Clark Kent - não devido aos seus poderes, mas pelo carinho e amor que os Kents dedicam ao seu filho adotivo.

Jonathan (John Schneider) e Martha Kent (Anette O’Toole) são peças fundamentais da série Smalville e da mitologia do Super-Homem. Desde a sua versão original, apesar de todos os poderes e de tudo que ele podia fazer, o maior poder do Super-Homem sempre foi seu conhecimento instintivo do certo e do errado. E isso não é um presente de sua origem kryptoniana, mas um dom ensinado por seus pais humanos. O que tornou o Super-Homem interessante e tão popular por mais de 60 anos, não foi o “Super”, mas o “Homem”. Esse homem só veio a ser o que é graças a formação sólida e amável dada pelo casal Kent. No universo pré-Crise antes da criação do Superboy, Clark Kent havia perdido seus pais, Eben e Sarah Kent, por volta dos 20 anos e só então, com a morte deles, decide se tornar o Homem de Aço.

Nas antigas histórias do Superboy, Martha e Jonathan foram os principais incentivadores de sua vida como super-herói, para eles seus poderes eram para serem usados com sabedoria e correção. Dessa mesma forma, o Super-Homem dos quadrinhos atuais utiliza o alento de seus pais antes de tomar qualquer decisão difícil. Em Smallville, a série passa a atrair espectadores adultos por essa distinção que a faz lembrar muito a série Seventh Heaven. Bem diferente das outras séries adolescentes da atualidade que mostram os pais tão confusos quanto os filhos.

Outros personagens que migraram dos quadrinhos e estão presentes na série para ajudar e aconselhar o jovem Clark são seus amigos Pete Ross e Lana Lang. Ross é um personagem que não existia nas primeiras histórias do Homem de Aço, mas depois que foi criado em Superboy #86 (janeiro de 1961) passou a ter um papel importante na vida do jovem herói, tanto que ele se tornou o melhor amigo de Clark Kent e foi o único que soube o segredo da dupla identidade - apesar de até o fim do universo pré-Crise, o Homem de Aço nunca ter desconfiado disso. O mesmo deve acontecer no segundo ano da série Smallville, que começará em setembro nos EUA.

Alguns fãs reclamam da nova aparência física de Pete Ross na série, já que, nos quadrinhos, ele sempre foi ruivo, na série, ele é interpretado pelo ator negro Sam Jones III. Nas histórias pós-Crise, Pete continuou sendo o melhor amigo mas perdeu o privilégio de conhecer o segredo do herói para Lana Lang, com quem casou, recentemente, nos quadrinhos (Action Comics #700). Lana, só foi criada para suprir uma necessidade dos quadrinhos do Superboy, e no começo não passava de uma versão ruiva de Lois Lane, criada pelos editores para atazanar a vida de Clark Kent e Superboy.

Interpretada pela belíssima atriz canadense Kristin Kreuk, a Lana Lang da série Smallville faz o tipo boa moça do interior em contraste com a personalidade explosiva de Lois Lane, que na série Smallville, não aparece, mas tem uma réplica na melhor amiga de Clark Kent, Chloe Sullivan (Allison Mack), a editora do jornal estudantil.

Chloe além de ser da imprensa como Lois, ela é a mais incrédula e inteligente do grupo. São delas os comentários mais sagazes e as tiradas mais inteligentes, para ela todas as esquisitices da pequena cidade tem uma única origem: a chuva de meteoros que acompanhou a nave do pequeno Clark até Smallville. Os meteoritos de kryptonita cobriram a superfície do local e a radioatividade deles provocam todos os tipos de mutações. A maioria dos “vilões” da série são frutos desse ambiente diferente, mas para Clark o fragmento que o perturba mais é aquele que Lana carrega como pingente em homenagem aos seus pais. Como não podia deixar de ser, isso também teve origem numa outra versão do Garoto de Aço. No episódio The Great Kryptonite Caper, o último da série de desenhos animados produzidos pela Filmation Studios em 1966, Lana Lang também usa um colar de kryptonita.

Em contra-partida a essas incontáveis referências as encarnações prévias do Homem de Aço, Smallville consegue ser totalmente original com o seu personagem principal. Interpretado por Tom Welling, esse Clark Kent é com certeza a melhor caracterização que o Super-Homem já teve em toda história. Ao mesmo tempo que se mostra inseguro e confuso como a maioria dos adolescentes, Welling foi capaz de trazer um charme de garoto do interior que o personagem só teve quando foi interpretado por Christopher Reeve no cinema. Pela primeira vez em toda sua história Clark seus poderes tiveram um preço alto, toda a infelicidade e a destruição que a chuva de meteoros provocou-lhe a sensação de culpa ao ser abençoado. Esse sentimento transforma-se em uma força interior para salvar o dia. E, nessas cenas, é possível perceber no seu olhar a mesma determinação que o personagem tinha quando foi interpretado pelo lendário George Reeves na primeira série televisiva do personagem. Afinal independente das várias versões já vistas, ainda estamos falando do maior herói do planeta.

Fabio Marques
www.super-homem.com
Publicada originalmente na Revista SCI-FI NEWS #59, setembro de 2002