quinta-feira, outubro 01, 2020

As Melhores Histórias de Quadrinhos do Super-Homem: Super-Homem Entre a Foice e o Martelo

As Melhores Histórias de Quadrinhos do Super-Homem

Superman: Red Son
"Superman: Red Son"
Superman Red Son #1-3 (2003)

Escrita por Mark Millar
Arte por Dave Johnson, Andrew Robinson, Walden Wong e Killian Plunkett
Letras por Ken Lopez
Cores por Paul Mounts
Editada por Anton Kawasaki, Mike McAvennie, Maureen McTigue e Tom Palmer Jr.
Capas por Dave Johnson

Publicada no Brasil em:
Superman: Entre a Foice e o Martelo em três partes, de abril a junho de 2004, pela Panini Comics Brasil, e republicada em formato encadernado em julho de 2006 e agosto de 2017 (capa dura).


O escritor escocês Mark Millar teve a idéia de Superman: Red Son quando ele tinha 6 anos após ler a clássica história imaginária "Superman, 2001!" na revista Superman #300 de Elliot S! Maggin, Cary Bates, Curt Swan e Bob Oksner publicada pela DC Comics em junho de 1976. Além de mostrar o que aconteceria se o bebê Kal-El chegasse a Terra em 1976 e só se tornasse Super-Homem apenas no ano de 2001, Maggin e Bates mostram os USA e a URSS disputando o controle sobre a nave kryptoniana quando ela cai em águas internacionais.

Essa foi a fagulha para a imaginação fértil de Mark, que vivia dentro da Europa durante Guerra Fria. Na sua tenra infância Millar acreditava que o Super-Homem realmente havia existido, seu irmão mais velho, de brincadeira, havia mostrado uma antiga foto em preto e branco do ator George Reeves e lhe havia contado que o Super-Homem tinha lutado na Segunda Grande Guerra ao lado dos aliados.

Aos 13 anos, Millar mandou pra DC Comics sua primeira proposta do Super-Homem Soviético. Foi recusada. Só aos 27 anos ele conseguiu vendê-la. E apenas quando ele tinha 33 anos a história foi publicada.

Superman #300 era uma história imaginária, coisa corriqueira no Universo pré-Crise desde os anos 50 anos. Depois da minissérie Crise nas Infinitas Terras, de Marv Wolfman, George Pérez e Jerry Ordway, publicada entre 1985 e 1986, a cronologia do universo DC ficou conhecida como pós-Crise e  as histórias imaginárias se tornaram um tabu. Toda e qualquer história deveria servir e respeitar a cronologia vigente, especialmente para o Super-Homem e seus elementos fantásticos. Primos distantes, inimígos da Zona Fantasma, super animais, viagens no tempo e outras maluquices, vindas dos anos 50 de Mort Weisinger, estavam fora de questão.

Assim ao imaginar um Super-Homem Soviético e que defendesse o Estado Totalitário-Comunista com certeza não serviria o novo Homem de Aço lapidado em 1986 por John Byrne e Marv Wolfman. Mas até o ano de 2003 algumas excessões poderiam ser feitas, usando o artifício do selo Elseworlds (Túnel do Tempo). A premissa básica é simples, o que aconteceria se o foguete do pequeno Kal-El caísse em junho de 1938 na Sibéria, União Soviética.

A história é uma fábula que mostra o Homem de Aço assumindo o papel de chanceler da grande mãe Rússia após a morte de Joseph Stalin. Com força e inteligência sobre-humana, o kryptoniano transforma a União Soviética e os países da Cortina de Ferro em uma utopia socialista, onde todos tem trabalho, renda, educação e saúde. Menos liberdade. Governando com punho de aço, Kal-El todos países e cidadãos disciplinados e sob controle.

Enquanto nos EUA, o Ike vê a democracia americana afundar numa distopia. A propaganda comunista humilha e destroça o sonho americano. Nem o lendário jornal metropolitano Planeta Diário, de Perry White e Lois Lane, publicando a verdade e a justiça, consegue manter o espírito da liberdade individual vivo. O pujante sucesso do socialismo soviético impede qualquer influência americana na Europa Ocidental que também se alinha à URSS.

Lex Luthor, com sua magnífica inteligência amoral, é a única arma que a América tem para enfrentar a União Soviética. Por décadas, Luthor faz movimentos fantásticos, como num grande jogo de xadrez, na tentativa de vencer o Super-Homem.

Depois de décadas e de vários presidentes fracassados, Luthor, casado com Lois Lane, se elege presidente dos EUA, e consegue em pouco tempo recuperar a economia capitalista, a única num mundo completamente socialista, através do mercado livre, da liberdade individual e do empreendedorismo capitalista. Nesse cenário ele atrai o Super-Homem para Washington e dá o checkmate. Provando com uma única frase por que a liberdade é maior bem da humanidade. 

Superman: Entre a Foice e o Martelo como ficou conhecida no Brasil, teve grande sucesso ao ser lançada nos EUA, mas na Europa Oriental o barulho foi muito maior, principalmente na Rússia, pois mostra exatamente o que russos e europeus orientais viveram na própria pele até a queda do muro de Berlin em 1991.

Recentemente a história foi adaptada na forma de filme animado da Warner Animation, novamente tendo sucesso de crítica e público, se mostrando atual mesmo depois de mais de 15 anos.
  

por Fabio Marques (01/10/2020)

Dave Johnson e Fabio Marques (Dezembro de 2014)

Dave Johnson e Fabio Marques (Setembro de 2013)





segunda-feira, agosto 17, 2020

Smallville em Quadrinhos

Smallville T11 | Darkgee!

Smallville em Quadrinhos

Quase 10 anos que a série de TV Smallville chegou ao fim, mas ele continua popular nos canais de streaming (Amazon, Hulu e outros) e com o advento recente com crossover Crisis on Infinite Earths nas série DC Comics no canal CW, uma nova geração de fãs está se interessando por Smallville, por conta das cenas com Tom Welling e Erica Durance no episódio de Batwoman dentro do crossover.

Com dez temporadas exibidas, originalmente no canal TheWB e depois no canal CW, mesmo depois do seu fim a cronologia da série continuou nas páginas dos quadrinhos da DC Comics numa décima primeira temporada. E muitos fãs novos não conhecem as histórias e aventuras que os personagens da série tiveram fora da TV. Mesmo durante os dez anos na TV, Smallville já estava nos quadrinhos.

Na verdade, a primeira aparição da turma de Smallville nos quadrinhos aconteceu durante a primeira temporada e foi conseqüência de uma jogada do editor Joe Quesada da editora concorrente Marvel Comics. Após o lançamento da série em outubro de 2001 e percebendo o possível sucesso da série, Quesada fez uma proposta aos criadores da série televisiva Alfred Gough e Miles Millar de publicar histórias em quadrinhos baseadas da série. Segundo matéria publicada no Newsarama, em novembro de 2001, o time criativo imaginado por Quesada seria formado por Jeph Loeb e Mike Wieringo. Antes de aceitar a proposta, os produtores e roteiristas entraram em contato com a DC Comics, pertencente na época ao grupo AOL-Time Warner, questionando se haveria problemas negociarem com a Marvel. 

Surpreendidos com a audácia, os editores da DC pediram aos produtores que avisassem Quesada que todos os direitos de adaptação para os quadrinhos eram exclusividade da DC e que uma série já estava a caminho. Sem planos concretos para tal projeto, a DC resolveu testar a viabilidade comercial da idéia num lançamento exclusivo. Usando como a plataforma editorial a lendária revista TV Guide, Gough e Millar, com a ajuda do lendário Martin Pasko, escreveram a história "Elemental" com arte de Terry e Rachel Dodson. A edição tinha um toque magistral: quatro capas pintadas pelo artista premiado Alex Ross que formavam um mural. Publicada em 8 de dezembro de 2001, a brincadeira foi um sucesso estrondoso. Colecionadores e leitores do Super-Homem, bem como fãs da nova série televisiva encomendaram milhares de cópias. Essa história exclusiva nunca foi republicada novamente.

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TV Guide Smallville Special (8/12/2001)

Ao final da primeira temporada a DC Comics anunciou um one-shot especial com 64 páginas e com duas histórias em quadrinhos inéditas sob o título de Smallville: The Comic #1. Lançada em outubro de 2002, foi editada por Eddie Berganza, o editor dos quadrinhos regulares do Super-Homem na época, a revista incluia matérias jornalísticas sobre a série e um guia de episódios, além das histórias em quadrinhos "Raptor", escrita por Mark Verheiden e ilustrada por Allan Martinez, e "Exile and The Kingdom", escrita por Michael Green e ilustrada por John Paul Leon. Ambos roteiristas e produtores da série televisiva, Green e Verheiden escreveram histórias nos quadrinhos que faziam parte da cronologia da série de TV. A capa desse one-shot foi pintada pelo aclamado artista John Van Fleet.

Read online Smallville: The Comic comic - Issue # Full
Smallville: The Comic #1

Novamente um sucesso, dessa forma a DC decidiu finalmente fazer uma série regular no universo Smallville, publicado bimestralmente o título seguia o modelo apresentado anteriormente com histórias em quadrinhos  dentro da cronologia e artigos com matérias e artigos exlusivos. Foram 11 números publicados entre maio de 2003 e janeiro de 2005. Devido ao grande sucesso da série de TV no país, essa série chegou a ser republicada em português no Brasil pela Panini. 

Smallville Comics #1-11

Em sua grande maioria as histórias em quadirnhos eram escritas por Mark Verheiden e Clint Carpenter. Para os fãs de quadrinhos no Brasil traz um gosto especial pois a série também marcou a estréia do quadrinista brasileiro Renato Guedes no Super-Homem, antes dele alçar vôos mais altos nas revistas regulares do personagem em Action Comics e Superman.

Apesar do fim da série de TV em 2011, depois de 10 anos, a DC Comics percebeu que ainda havia espaço e mercado para os quadrinhos baseados na série e lançaram uma décima primeira temporada. Continuando de onde terminava a série, esses quadrinhos mostram o personagem de Tom Welling finalmente contracenando com outros personagens do Universo DC. Publicada entre julho de 2012 e janeiro de 2014, Smallville Season teve seus 19 números lançados digitalmente e fisicamente. Escrita em sua plenitude por  Bryan Q. Miller, roteirista da série de TV, as histórias eram divididas em arcos de 3 ou 4 partes. 

Smallville Season 11 #1-19

A partir do arco Argo (#13-14), a arte da revista melhorou consideravelmente com a entrada do artista brasileiro Daniel HDR e depois no arco Olympus (#16-19) com arte do espanhol Jorge Jimenez. Em paralelo com o título principal a DC Comics também lançou uma série de especiais a partir de 2013 e concluindo em 2014. Também com texto de Brian Q. Miller, Smallville Season 11 Special era trimestral e também contou com a arte de Daniel HDR no seu último número.

Smallville Season 11 Special #1-5

Mesmo com fim de ambos títulos, Brian Q. Miller e a DC Comics continuaram publicando Smallville em quadrinhos mensalmente em mais quatro arcos distintos de 4 partes cada: Smallville Season 11: Alien com arte do mexicano Edgar Salazar; Smallville Season 11: Lantern com arte do brasileiro Marcio Takara; Smallville Season 11: Chaos com desenhos de Daniel HDR e Marcelo Di Chiara; Smallville Season 11:  Continuity com arte do brasileiro Ig Guara. As capas pintadas ficaram a cargo de talentosa artista americana Cat Staggs.

Smallville Season 11 Comics (2014-2015)

Para o fã e leitor brasileiro que não acompanha os quadrinhos originais americanos, Smallville pode parecer ter acabado faz muito tempo, o que está longe verdade, Smallville e suas aventuras continaram por mais de 5 anos depois que os episódios de TV chegaram ao fim. Os encardenados com da décima temporada continuam sendo republicados, bem como a fase original. E com o advento do streaming, novos fãs começam a conhecer série sobre a juventure do Super-Homem que durou 10 anos.

Superman artist Renato Guedes

Smallville artist Daniel HDR

Smallville artist Marcio Takara


Smallville artist Ig Guara









terça-feira, fevereiro 18, 2020

As Melhores Histórias de Quadrinhos do Super-Homem: A Morte do Super-Homem

As Melhores Histórias de Quadrinhos do Super-Homem

The Death of Superman
"The Death of Superman"
Superman vol. 1 #149 (Novembro de 1961)

Escrita por Jerry Siegel
Desenhada por Curt Swan
Finalizada por George Klein
Letras por Ira Schnapp
Editada por Mort Weisinger
Capa por Curt Swan e George Klein
Editor Executivo Whitney Ellsworth

Publicada no Brasil em:
Superman BI 1ª Série #32 (EBAL, Julho de 1970)
Coleção Invictus #17 (Nova Sampa, Março de 1995)
Superman Antologia (Panini Comics, Novembro de 2020)

O que aconteceria se o co-criador do Super-Homem escrevesse a derradeira história do Homem de Aço. E no final das contas essa é a premissa de “The Death of Superman” escrita por ninguém mais, ninguém menos que o próprio Jerry Siegel. Depois de ter processado a National Publications em 1948, Siegel e Shuster perderam seu contrato de exclusividade que tinham desde 1938 e deixaram o Super-Homem para nunca mais voltar...

Até que, 11 anos depois, Joanne Siegel, antiga namorada de Joe, esposa de Jerry e modelo original da Lois Lane, telefonou para o editor do Super-Homem Mort Weisinger e exigiu que Mort desse uma oportunidade para seu marido voltar a escrever quadrinhos na DC. Weisinger permitiu que ele voltasse a escrever histórias, mesmo do Homem de Aço, com a condição que ele recebesse o mesmo valor por página que qualquer outro escritor freelancer e que nunca mais voltasse a falar sobre os direitos autorais do personagem kryptoniano. Durante essa fase anônima, onde ele não creditado como autor das histórias, Siegel novamente revolucionou seu personagem.

Publicada na título mensal do herói em novembro de 1961, Jerry dividiu a história em três partes, nela ele visita ínumeros os mitos e personagens do Homem de Aço, alguns criados por ele e Shuster, outros criados durante sua ausência. Mas principalmente, nessa história imaginária, ele transforma Lex Luthor no mais brutal e maquiavélico vilão dos quadrinhos. Luthor cria um plano final, sagaz e diabólico, para eliminar seu arqui-inimigo definitivamente. E tem sucesso, no fim da história o Super-Homem morre e continuo morto. E diferente de qualquer outro vilão de quadrinhos, filmes ou séries, Luthor não faz um grande monólogo para contar seu plano. Ele se aproveita da bondade e ingenuidade do Super-Homem para atraí-lo e traí-lo. E finalmente quando ele aniquila o Homem de Aço com uma dose mortal de kryptonita, além de ficar ao lado do corpo esverdeado e moribundo, ele força de forma sádica que os melhores amigos do herói: Lois, Jimmy e Perry; vejam a morte em pessoa e ao fim, numa frieza brutal, ele verifica clinicamente que o kryptoniano está morto e comemora a vitória na frente de todos. Mesmo a capa original da revista é pesada para os dias de hoje. Só se pode imaginar como o Comics Code Authority aprovou uma capa tão mórbida.

O texto de Siegel, como sempre, é simples e cadenciado mantendo o leitor preso a narrativa até o final revelador e surpreendentemente arrepiante, a construção da história é típica do auge da Era de Prata, principalmente para uma história imaginária, mas devido ao tema que explora, essa narrativa é especialmente emotiva e intensamente madura para uma história da fase editada por Weisinger, é patente que Siegel definitivamente queria matar o Super-Homem, talvez devido aos vários anos de ostracismo profissional que ele vivia. Talvez fosse mágoa por tudo que Donenfeld e Liebowitz tinha feito ele passar. Talvez fosse a tristeza de ter visto seu personagem ter sido tirado de suas mãos.

Para acompanhar o texto de Siegel, Weisinger acertadamente escalou o principal artista da editora, Curt Swan. Nada tão perfeito poderia ter aconteceido, o lendário desenhista do Super-Homem, que fez o personagem por 30 anos praticamente ininterruptos, entrega uma obra-prima visual. É possível sentir toda a carga emocional nas linhas clássicas de Swan. E apesar de melodramática, a arte é leve, perfeita e bonita, George Klein capricha na arte-final e evita sair do traço original de Swan, mantendo o estilo clássico e icônico do artista.

E uma pena que no Brasil, que essa história só tenha sido republicada por aqui em preto-e-branco tanto pela EBAL em maio de 1970 quanto na última vez pela Nova Sampa na Coleção Invictus #17 no longíquo março de 1995. Nos EUA, a DC Comics já a republicou sete vezes com especial destaque nos encadernados de aniversário de 50 anos e 75 anos do personagem celebrando as melhores histórias do Super-Homem de todos os tempos.

Sendo a primeira vez que o Super-Homem morre nos quadrinhos é interessante reparar como essa história influenciou as sagas gigantes dos anos 90: Morte do Super-Homem, Funeral para um Amigo e Retorno do Super-Homem. Ao "matar" o Super-Homem em 1992, o editor Mike Carlin e sua turma de artistas e escritores liderados por Dan Jurgens claramente trouxeram inúmeras referências, idéias e homenagens dessa história original de Jerry Siegel.

por Fabio Marques (17/02/2020)

Superman #149 (DC Comics, November 1961)
Superman #149
"The Death of Superman"
DC Comics, November 1961



terça-feira, fevereiro 04, 2020

Superman & Lois, a nova série do Super-Homem




Superman & Lois, a nova série do Super-Homem

A atriz Elizabeth Tulloch e o ator Tyler Hoechlin, da série de TV Supergirl, reprisam seus papéis como o super herói mais famoso do mundo e a jornalista mais famosa de Metrópolis na nova série Superman & Lois no canal americano CW.
Superman & Lois é um dos dois shows desse ano 2020 que já ganharam um "pickup" logo de início da temporada do canal The CW (o reboot de Walker, Texas Ranger, estrelado por Jared Padalecki, de Supernatural, é o outro). Depois do sucesso do mega-crossover Crise nas Terras Infinitas, não é de admirar que essa adição da rede ao seu crescente repertório de séries baseadas na DC Comics seja de pessoas conhecidas do Arrowverse, o produtor executivo de Flash e o ex-showrunner Todd Helbing e os produtores Greg Berlanti e Geoff Johns, estão por trás do programa, que é obviamente baseado nos personagens criados por Jerry Siegel e Joe Shuster.
Nessa nova roupagem, teremos o primeiro casal dos quadrinhos em um novo estágio da vida. Enquanto que em Smallville de Alfred Gough e Miles Millar era sobre a adolescência de Clark Kent, e a série dos anos 90 de Deborah Joy Levine Lois & Clark: The New Adventures of Superman mostrou o início do relacionamento e o casamento do casal icônico, Superman & Lois mostrará os dois personagens lidando com todo o estresse, as pressões e as complexidades que advêm de serem pais que trabalham.
Quando a série começa, Lois Lane ainda está trabalhando no Planeta Diário, enquanto Clark Kent acaba de ser demitido após um plano de demissões em massa no jornal. Sua mãe adotiva Martha Kent mora sozinha na fazenda onde ele cresceu em Smallville após o falecimento de seu marido Jonathan Kent. Lois e Clark são pais de gêmeos, Jonathan e Jordan Kent, com treze anos, eles são muito diferentes, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Jonathan, interpretado por Jordan Elsass, é o popular, um atleta que está prestes a entrar no principal time do colégio, enquanto Jordan, interpretado por Alexander Garfin, é mais introvertido, propenso a ansiedade e muito dedicado aos computadores e videogames. Eles não sabem quem realmente é o pai deles... ainda. E eles podem ou não ter herdado seus poderes.
O pai de Lois, o general Samuel Lane, também está na série e sabe sobre os poderes do genro. Lana Lang também tem papel importante na nova série. Ela é trabalha num banco e ainda mora em Smallville, com o seu marido bombeiro Kyle Cushing e suas filhas, Sarah, de quatorze anos, e Sophie, de oito anos. E vivem um drama familiar: Kyle é alcólatra e Sarah tentou tirar a própria vida há um ano.
Já o Super-Homem tem um novo inimigo nesta nova versão da história, que aparece como The Stranger (O Estranho) no episódio piloto, cuja verdadeira identidade é revelada no final do episódio...